segunda-feira, junho 13, 2022

Revista Princípios UFRN - Carl Schmitt e o pensamento político contemporâneo

Revista Princípios UFRN

Classificação: B1

Dossiê Temático: Carl Schmitt e o pensamento político contemporâneo

Prazo: Até 31/10/2022

Titulação: Não Informado

Mais Informações: A obra de Carl Schmitt constitui, desde ao menos a segunda metade do século 20, uma referência central nos debates de filosofia política e do direito. A fama de autor maldito não impediu que, no pós-guerra, as categorias schmittianas fossem redescobertas por pensadores de diferente orientação intelectual e passassem a circular em países como a Itália, a França, os Estados Unidos e – em medida crescente – também o Brasil. A presente chamada de artigos visa aprofundar a discussão sobre a natureza, as possibilidades e os limites das interseções entre a filosofia de Schmitt e as diversas correntes do pensamento político do último século, em direção tanto à reconstrução histórica quanto à proposta teórica e analítica, com atenção especial aos usos da reflexão schmittianas sobre a crise para a crítica do presente. Serão bem-vindos artigos abordando, entre outros, os seguintes tópicos:

1)   A racionalidade instrumental em Schmitt e Weber;

2)   Direito, técnica e o conceito do “político”;

3)   Em torno do normativismo: o debate Schmitt-Kelsen;

4)   Violência e exceção: Schmitt e Benjamin;

5)   Contradições imanentes? Schmitt e a dialética (Hegel, Marx, teoria crítica);

6)   Estado e economia: Schmitt e o ordo-liberalismo;

7)   Schmitt e a matriz colonial da modernidade;

8)   “Existencialismo político”: teoria do partisan como teoria do engajamento?

9)   A decisão na história: Schmitt e Koselleck;

10)    Sobre a escatologia política: Taubes contra Schmitt;

11)    O marxismo schmittiano na Itália;

12)    A Alemanha no pós-guerra: Schmitt e Habermas;

13)    Soberania e biopolítica: Schmitt, Foucault, Agamben;

14)    Schmitt e a guerra contemporânea;

15)    Deslocamentos temporais e espaciais no pensamento da crise: estado de exceção, ruptura neoliberal e ponto de vista da periferia.

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