Nome da Revista: Revista Horizontes Antropológicos
Classificação: A2
Dossiê Temático: “Antropologia e Democracia”
Prazo: 31/01/2022
Titulação: não informada
Link para a chamada: clique aqui
Texto da chamada
Chamada 65: “Antropologia e Democracia”
Revista Horizontes Antropológicos:
Antropologia e Democracia
Organizadores:
Eduardo Dullo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil)
Katerina Hatzikidi (University of Oxford, Reino Unido e Institut de Hautes Études Internationales et du Développement-IHEID, Suíça)
Leticia Cesarino (Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis – Brasil)
Recebimento de artigos de 1º de outubro de 2021 a 31 de janeiro de 2022
Chamada de artigos
A segunda década do século XXI foi marcada por protestos e revoltas ao redor do mundo. Tem-se observado a ampliação de práticas populistas e a inclusão de novas mídias e tecnologias políticas. A intenção é reunir trabalhos que permitam uma compreensão de como tais eventos entraram no horizonte de possibilidade e das implicações da modificação deste horizonte.
O objetivo é evitar colapsar democracia com eleição e Estado para refletir como ela é (re)produzida não apenas em momentos rituais e grandes acontecimentos, mas sobretudo no cotidiano, por meio de uma descida ao ordinário. Voltamo-nos, por um lado, para propostas sobre a produção e mudança de socialidades e subjetividades ético-políticas, ao rediscutir etnograficamente conceitos como cidadania, soberania, pluralismo e fundamentalismos e, por outro lado, para análises de como distintas moralidades e valores culturais (como o conservadorismo) vem permeando as relações políticas no cotidiano.
Questionamos os usos das novas mídias, permitindo tanto um ativismo digital quanto uma interação do on-line e do off-line. Como essa ampliação da possibilidade de produção de conteúdo por influenciadores digitais e usuários comuns impacta a democracia? E quais os impactos para além do período eleitoral? Buscamos artigos que discutam as transformações e disputas em torno da definição de democracia. Quais os “limites da democracia”? O que é possível e o que é impossível num regime democrático? Como essa fronteira é transformada?
Call for papers
Anthropology and Democracy
The second decade of the 21st century has been marked by diverse protests and uprisings around the world. Populist practices and changing ways of appealing to the electorate, particularly through new media and digital technologies, are also on the rise. Our aim is to bring together works which would help make sense of how such events became political realities and of the implications of such shifts in what may be politically possible.
Against this background, we invite contributions which explore how different moralities and cultural values (especially those related to growing conservatism) have infused political relations in everyday life. We also invite articles which investigate the multiple uses of new media and the ways they have enabled emerging forms of digital activism and blurred the lines between on and offline interaction. How are such broadened possibilities for producing content, by both digital influencers and common users, affecting democracy?
We are interested in analyses of the production and transformation of ethico-political subjectivities, which will recast ethnographically notions of citizenship, sovereignty, pluralism, and fundamentalism. Avoiding an overlap between ‘democracy’ and ‘elections’ or the ‘State’, we invite articles which explore how the notion is (re)produced in the everyday and address such overarching questions as: What are the limits of ‘democracy’? How is the line between possibility and impossibility in democratic regimes being redrawn?
Llamada de artículos
Antropología y Democracia
La segunda década del siglo XXI ha estado marcada por protestas y revueltas a nivel mundial. Se constata asimismo un auge de prácticas populistas y de formas inéditas de dirigirse al electorado, particularmente a través de las redes sociales y tecnologías digitales. Este número temático busca reunir trabajos que permitan comprender cómo tales acontecimientos se han transformado en realidades políticas y que exploren la implicación de esos cambios en lo que puede ser políticamente posible.
Recibiremos textos que se interesen en las maneras en que moralidades y valores culturales diversos (especialmente, el conservadurismo) han permeado las relaciones políticas en el día a día; que investiguen los múltiples usos de los nuevos medios, así como la emergencia de activismos digitales y la evaporación de los límites entre interacción on-line y off-line. ¿Cómo afectan a la democracia estas posibilidades expandidas de producción de contenido, tanto por influencers como por usuarios comunes?
Nos interesa todo análisis en torno a la producción y transformación de subjetividades ético-políticas que pueda ayudar a repensar, etnográficamente, nociones tales como ciudadanía, soberanía, pluralismo y fundamentalismo. Evitando amalgamar conceptos como “democracia”, “elecciones” y “Estado”, aceptamos artículos que exploren cómo esta primera noción es (re)producida cotidianamente: ¿Cuáles son sus límites? ¿De qué modo se redefine la línea divisoria entre posibilidad e imposibilidad en democracia?