terça-feira, janeiro 25, 2022

Cadernos EBAPE.BR - “Debatendo a escravidão negra nos Estudos em Gestão e Organização a partir de perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas” - Até 28/02/2022 [prorrogado]

Nome da Revista: Cadernos EBAPE.BR

Classificação: C

Dossiê Temático: “Debatendo a escravidão negra nos Estudos em Gestão e Organização a partir de perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas”

Prazo: 28/02/2022 [prorrogado]

Titulação: não informada

Link para a chamada: clique aqui 


Texto da chamada

As instituições ocidentais relatam que mais de 30 milhões de pessoas no sistema mundial contemporâneo podem ser razoavelmente descritos como escravos (International Labour Organisation [ILO], 2012), e esse número aumentou dramaticamente com a pandemia da COVID-19 e a consolidação da 'escravidão moderna' sob uma perspectiva gerencialista - “foi, é e provavelmente continuará a ser um negócio” envolvendo vítimas, exploradores, grandes corporações e consumidores” (Michaloiva, 2020). Um termo ‘guarda-chuva’ que vem sendo contestado por muitos, e que inclui escravidão, tráfico humano, trabalho forçado, trabalho análogo à escravidão e outras formas de exploração (Kara, 2017), escravidão moderna, foi institucionalizado no Norte global como questão emergente do capitalismo contemporâneo (Bales, 2005) e, portanto, transformado em um ‘tópico global’ por uma literatura sobre gestão e organizações liderada pelos EUA (Crane, 2013; Phung & Crane, 2018).


O campo de Estudos em Gestão e Organizações (EGO) liderado pelos Estados Unidos reafirma a ideia dominante e duradoura nos Estados Unidos e outros países do Ocidente (Baptist, 2016) de que a escravidão negra é uma questão do passado com vestígios remanescentes no atrasado Sul. Em contraste, perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas do Sul e do Norte, incorporando epistemologias e cosmologias da escravidão negra, enquadram a escravidão 'moderna' como uma continuação em mudança da longue durée do capitalismo escravista colonial/racial/patriarcal inaugurado no século XVI com a ' descoberta' das Américas por conquistadores/descobridores eurocêntricos (Marable, 2015; Mignolo, 2011). A escravidão moderna como um 'problema gerencial' emerge no Norte em conjunto com o ressurgimento dos movimentos de desocidentalização, descolonização e desracialização em escala global, acompanhados por contra-movimentos e alternativas renovadas e dinâmicas crescentemente radicais de expropriação contrárias aos 'outros invasores' tanto no Norte quanto no Sul (Stoler, 2017). A negação da escravidão/escravização como constitutiva da gestão e das organizações modernas, de um Norte Global cada vez mais heterogêneo, discriminatório e desigual (Boatca, 2015) é citada por autores críticos (Cooke, 2004), vozes afrodiaspóricas em geral (Nkomo, 1992) e, em particular, autores decoloniais do Sul que ressignificaram o racismo e a colonialidade como dimensões constitutivas do capitalismo e do conhecimento gerencial/organizacional predominantemente eurocêntrico (Faria & Abdalla, 2017; Ibarra-Colado, 2006).


Uma crescente literatura em EGO do Norte 'global' sobre a escravidão moderna nega essas contribuições ao abraçar uma agenda 'gerencial' renovada sobre desenvolvimento sustentável e direitos humanos (Voss et al., 2019), que enquadra a escravidão moderna como um problema administrativo contingente para organizações e cadeias de suprimento que é desencadeado pela globalização do capitalismo moderno em crise (Gold, Trautrims & Trodd, 2015; New, 2015). Esta agenda gerencial que incorpora reivindicações contestadas de superioridade civilizacional do Oeste/Norte em relação ao 'resto do mundo' (Davis, 2011; Gonzalez, 2020; Wynter, 2003) foi apresentada por instituições de pesquisa do Atlântico Norte moldando rearticulações desocidentalizadas de debates, agendas, narrativas e políticas universalistas (Bales, 2005). Em nossa opinião, a 'globalização' da escravidão moderna coloca em risco uma população crescente, heterogênea e desigual de escravizados e do planeta ao negar a relação constitutiva entre capitalismo e escravidão negra destacada pela literatura decolonial e afrodiaspórica. Afinal, é mera coincidência que na América Latina “os povos que descendem, parcial ou totalmente, das populações colonizadas pelos europeus, são em sua grande maioria dominados e discriminados onde quer que vivam?”(Quijano, 1993, p. 205).


Apesar de e em resposta à radicalização da geopolítica ocidentalista do conhecimento e ao domínio do mito da democracia racial no Brasil, estudos em diversas áreas como Antropologia, Sociologia, História (Fernandes, 2008; Ferraro, 2019; Nascimento, 1978; Ribeiro, 1995), Arquitetura e Urbanismo (Gomes, 1990; Santos, 2013, 2016) mostram como e por que o capitalismo brasileiro continua a desafiar e reproduzir traços e estruturas discriminatórias do período/sistema escravista colonial (Baptist, 2016; Gonzalez, 2020; Sousa, 2017). Essas dinâmicas duradouras incorporam situações cotidianas de opressão e discriminação racial, de classe e gênero, bem como lutas contra a distribuição desigual de oportunidades (Fernandes, 2008) dentro e fora de instituições e organizações de ensino superior (Bento, 2002; Jaime, Barreto & Oliveira, 2018; Silva, Vasconcelos & Lira, 2021).


Esses resquícios da escravidão negra têm sido moldados pela confusa classificação e percepção de raça na sociedade brasileira, que varia de acordo com o contexto social e fatores como laços afetivos e classe social (Sansone, 1996). O intrincado processo de miscigenação denominado morenização (Ribeiro, 1995) implicava favorecer alguns negros e marginalizar outros de acordo com o tom de sua pele.


Infelizmente, organizações e instituições de ensino de gestão têm reforçado esses problemas, repetindo estereótipos nocivos aos grupos minoritários (Paim & Pereira, 2018), ignorando e até banalizando a racialização das relações e as diferenças de privilégios entre profissionais brancos e indivíduos pertencentes a grupos minoritários (Bento, 2002).


Apesar do compromisso ético com a criação de conhecimento científico de qualidade, tanto na pesquisa quanto na educação, observamos um desengajamento duradouro com as contribuições extraordinárias historicamente produzidas pelos ‘escravizados’ e diásporas engajados nas lutas decoloniais e antirracistas, dentro e fora das organizações e na academia (Bernardino-Costa, Maldonado-Torres & Grosfoguel 2018; Robinson, 2000). Assim, ao negar a longa duração da escravidão negra e as contribuições cruciais da práxis e epistemes decoloniais e afrodiaspóricas para a justiça social em geral, a academia tende a perpetuar uma estrutura racista, colonialista e patriarcal nos EGO e nas escolas de negócios que precisam de métodos decoloniais e afrodiaspóricas no Sul e no Norte (Dar et al., 2020; Faria & Abdalla, 2017; Jaime et al., 2018; Rosa, 2014).


Devido a essa negação colonialista e francamente ' racista do legado da escravidão negra (Cooke, 2003; Godfrey, Hassard, O'Connor, Rowlinson & Ruef, 2016), as agendas do Norte sobre a ‘escravidão moderna’ ganham força. Nesse cenário, o processo de reconstrução e relato das memórias do período/sistema escravista costuma ser feitos por indivíduos privilegiados que não se identificam com os acontecimentos e consequências do sistema escravista-colonial que reafirma a dinâmica da expropriação epistêmico-material (Santos, 2008).


Paralelamente à radicalização da colonialidade e aos mecanismos eurocêntricos de apropriação do conhecimento libertador desencadeados pela globalização do neoliberalismo contra-revolucionário liderado pelos EUA, uma práxis decolonial e afrodiaspórica ressurgente desafiou essa brutalidade epistêmico-material de mais de cinco séculos de escravidão capitalista (Bernardino-Costa et al., 2018). Junto com pesquisadores de outras partes do Sul Global em geral, os pesquisadores brasileiros resistiram, reexistiram e reconheceram outras vozes, corpos e epistemes em sua busca por conhecimento transformador engajado com a maioria oprimida que personifica um legado tão ambivalente.


Organizações, universidades, indivíduos, comunidades e sociedade desafiam e reproduzem o legado ambivalente da escravidão negra, que é sustentado por lutas antirracistas interseccionais, acompanhadas pela radicalização da dinâmica recolonizante.


Esta chamada de artigos visa, portanto, envolver uma população crescente que luta contra a radicalização do capitalismo escravista no Norte e no Sul, promovendo um envolvimento transformador da escravidão negra com os EGO a partir de perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas (Mignolo, 2020; Quijano, 2000), reconhecendo os resquícios da escravidão negra na gestão e nas organizações e recuperando epistemes decoloniais e afrodiaspóricas.


Assim, acolhemos diversas teorias, cosmologias, metodologias e ideias para responder a uma variedade de questões, tais como:

• De que forma perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas podem ajudar o campo de Estudos em Gestão e Organizações (EGO) a combater a escravidão, o racismo estrutural e a desigualdade social abissal?

• ‘Escravidão’, ‘escravização’, ou ‘escravismo’? Como estas conceituações permitem (ou não) a análise radical do período colonial/escravista nos EGO e na evolução geo-histórica de teorias e práticas no campo?

• Em que medida os EGO predominantemente eurocêntricos contribuem para que o capitalismo global em geral e grandes empresas em particular se beneficiem de diferentes modalidades de escravidão, racismo e preconceito contra negros e outras minorias e da ‘democratização’ da injustiça-desigualdade social no Sul e no Norte ?

• Que vozes e perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas vêm sendo negadas e apropriadas pelos EGO predominantemente eurocêntricos? Como pesquisadores dos EGO podem mudar essas dinâmicas?

• Que iniciativas decoloniais e afrodiaspóricas em EGO, em educação e em pesquisa, vêm ajudando a transformar as realidades contraditórias de sociedades periféricas do Sul Global?

• Como grandes empresas, organizações governamentais, e organizações do terceiro setor respondem às críticas ao envolvimento e cumplicidade de ‘organizações’ do capitalismo global em dinâmicas de recolonização via escravidão, trabalho forçado ou tráfico de pessoas?

• Qual o papel dos diferentes atores do turismo patrimonial em dinâmicas de desmantelamento-rearticulação das narrativas dominantes sobre o período colonial em empreendimentos turísticos históricos (Buzinde, 2010)?

• Quais são os maiores desafios para combate ao trabalho escravo em países do Sul e Norte marcados pela contínua rearticulação da hegemonia do capitalismo escravista?

• Quais são os resquícios da escravidão negra em mudanças corporativas e práticas de resistência vinculadas aos conceitos de diversidade e inclusão em organizações, universidades e escolas de negócios?

• Em que medida a continuidade do período da escravidão no capitalismo moderno influencia e desafia relações contemporâneas de trabalho nas organizações?

• Qual é o papel da Contabilidade Crítica predominantemente Eurocêntrica na análise dos processos de legitimação da escravidão negra a partir de perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas (Silva, 2014)?

• Qual é o papel das grandes empresas e setores econômicos que mais se beneficiam do regime de escravidão negra e na manutenção de sistemas de dominação e de estratificação patriarcal e racial dentro e fora das organizações e instituições acadêmicas (Nkomo, 1992)?


Esperamos que essa chamada de trabalhos promova diálogos com outros movimentos, dentro e fora dos Estudos em Gestão e Organizações, engajados com transformações perspectivas decoloniais e afro-diaspóricas em e para um mundo pluriversal em que diversos mundos coxistem. Esperamos a participação de acadêmicos, profissionais e ‘grande público’ para recuperação e co-construção de possibilidades que continuam sendo negadas e apropriadas-contidas por sistemas que reafirmam a colonialidade via escravidão negra.


Palavras-chave: decolonialidade; perspectiva afrodiaspórica nos Estudos em Gestão e Organizações; resquícios da escravidão negra nas práticas de gestão e ambientes organizacionais; escravidão contemporânea;

 

REFERÊNCIAS


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